Cheiro de café
Cheiro de chuva
Cheiro de mato úmido
Um gosto doce na boca
Um gosto amargo no fim
Um gosto de canela também
Um leve som
Um tamborilar de dedos impacientes
Uma espera mortal
Uma suave brisa
Que a face alisa
Numa noite de amor
Uma lua branca
Num céu eterno
Um olhar fugaz
Um vestido que cheira
A café e canela
De um amor voraz
Um suspiro final
Um toque macio
Um toque carnal
Numa dança eterna
De sombras e velas
Numa roda sem fim
Cheiro de café
Cheiro de chuva
Cheiro de mato úmido
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domingo, 20 de setembro de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Distorção
Momento "vamos ser poeta?" do dia.
Se isso é para o Rafael - e como ele quer que seja pra ele - ou para a Ana - como ela espera que não seja - ou se for para você - está livre para adoção - não importa, apenas são palavras soltas, sozinhas numa Terça-Feira.
No buraco sem fim
Onde um dia caí
Há algo
Que preciso encontrar
Um pedaço de mim
Que quero lhe entregar
Uma verdade
Da qual ainda não fugi
Uma realidade
Que - por enquanto
Não distorci
Se isso é para o Rafael - e como ele quer que seja pra ele - ou para a Ana - como ela espera que não seja - ou se for para você - está livre para adoção - não importa, apenas são palavras soltas, sozinhas numa Terça-Feira.
No buraco sem fim
Onde um dia caí
Há algo
Que preciso encontrar
Um pedaço de mim
Que quero lhe entregar
Uma verdade
Da qual ainda não fugi
Uma realidade
Que - por enquanto
Não distorci
J.P.L.Campos
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