sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Blá

Não estou realmente inspirado ou coisa do tipo para escrever. No entanto quero ver essas letrinhas aqui no lugar onde elas sempre devem ficar.

Eu tomei muita Coca e estou num estado meio Zumbi. Não sei se tenho sono, se estou vivo, se estou hiperativo. =O

OH My Fucking Good

sábado, 3 de outubro de 2009

Ferrou-se

E agora querem cancelar as pontuações acrescidas da nota do Enem na Fuvest, Unesp e Unicamp.

Não há o que se comentar.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

E a Olimpída é nossa...

E hoje, depois de 509 anos o Brasil finalmente consegue o direito de sediar uma Olimpíada. Legal! Legal?

O brasileiro tem o péssimo hábito de esquecer-se facilmente de fatos que deveriam ficar registradíssimos em suas mentes. Há apenas um dia cancelou-se o mais importante exame do país por suspeita de fraude, e hoje já estamos comemorando eventos esportivos como se não tivessemos problema algum para lamentar.

Nós, povo brasileiro, adoramos reclamar dos nossos políticos ladrões, de nossa Políca corrupta e vendida, e de nossas instituições que há muito perderam a ética; no entanto, poucas são as vezes em que questionamos nossa própria conduta.

Todo homem é corruptível, isso é fato, e não há Santo que diga o contrário. Mas no Brasil, essa frase torna-se tão real, tão presente, que atinge todos os níveis da sociedade. Desde desvios milionários por parlamentares, até um vergonhoso caso de venda de prova. Passando pelo clássico "jetinho brasileiro", que nada mais é do que um nome mais leve para a dura palavra corrupção.

Mas não devemos nos preocupar, afinal, temos um grandiosa olimpíada para se organizar, e sete anos é muito pouco tempo. Especialmente quando tem-se que lavar, desviar, sonegar, roubar, superfaturar, e tantos outros verbos no infinitivo para se conjugar.

A Olimpíada de 2016 pode ser a chance para o Rio de Janeiro solucionar seus enormes problemas sociais que não parecem ter fim. Mas corre-se o risco ( e que risco) de termos um Pan-Americano em proporções muito maiores. E desta vez a vergonha seria mundial.

Nosso país, como nenhum outro, sabe fazer festa. Tomemos como exemplo o Carnaval, ou o nosso Futebol, o Reveillion em Copacabana, as manifestações artísticas no Nordeste ou as expressões culturais da Amazônia. Quando o assunto é cultura, nosso país, indubitavelmente, é campeão.

Porém, nosso principal desempenho, nossa maior conquista, nossa mais brilhante medalha também é nossa maior perda, nosso vexame, nossa grande vergonha. Pois se tratanto de maracutaia, tramóia, super-hiper-mega-master-blaster-faturação, o Brasil, em larga vantagem, é ouro.