Faz tempo que não posto algo descontraído por aqui. Talvez porque não estivesse descontraído nos últimos tempos, ou talvez porque simplesmente a descontração não estivesse na moda em Paris.
Pois bem, voltei bem humorado pra cá hoje!
Há algumas horas atrás tive uma das minhas aulas preferidas do semestre: História Econômica Política e Social do Brasil, e o assunto da aula de hoje foi ciência, urbanização e saúde na primeira república.
Como a Unicamp é uma universidade paulista sempre lemos muitas coisas sobre São Paulo, e é engraçado ver autores tratando as terras do interior, as terras do Oeste, como Sertão.
E de tanto escutar essa designação na aula não me aguentei e tive que fazer o trocadilho com um querido amigo (Danilo Piaia) e deu no que deu:
Ser tão
Vazio
Ser tão
Sozinho
Ser tão
Vermelho
E verde também
Ser tão
Na dele
Ser tão
Parelho
Ser tão
À parte
Ser tão
Desastre
Ser tão
Sem arte
Ser tão
Sem graça
Ser tão
De vida
Sob o sol tecida
Ser tão...
Sertão!
Mas nunca
Certinho
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Quando o escrevi hoje na sala muitos riram, mas alguns não entenderam algumas coisas, como por exemplo, as cores. Ao citar o vermelho e o verde faço uma referência ao café que moveria a economia daquilo que se chamava de sertão. O vermelho do solo, o verde dos vastos cafezais.
Espero que entendam o jogo de palavras que nao resisti fazer, sobre o que era o sertão, e sobre o que é SER TÃO.