sábado, 18 de julho de 2009

Um estranho mundinho com um estranho chamado vestibular batendo à porta

Há um ano atrás estava decidido que seria engenheiro. Um belo e bem sucedido engenheiro industrial químico. Eis que chegou a temida primeira fase da Fuvest. Se temi? Sim, mas passei, e com uma larga vantagem à frente de muitos concorrentes, o que logo me animou para a breve segunda fase.
No entanto, minha aprovação foi graças ao meu bom desempenho em humanas, e minha segunda fase seria apenas exatas. E foi.

Aquela semana foi trash, e muito. Almocei mal, dormi mal, mal relaxei, mal me concentrei, sei lá, tudo foi mal e mau. Inclusive meu desempenho nas provas da segunda fase, jamais me esquecerei o fiasco da matemática.

Sim, eu não fui aprovado. Não, eu não cortei meus pulsos ou algo parecido. Apenas fiquei triste, e muito, parecia que estava fadado ao eterno subemprego e a uma família com uma esposa gorda e cinco filhos correndo atrás de mim. Temi.

E agora, há um mês das inscrições da Fuvest ainda não sei muito bem o que eu quero de minha vida. Jornalismo? Talvez.

Minha única certeza é a de que mais uma vez estou esperando muito de mim mesmo, e o vestibular já se aproxima, e todo o temor que ele carrega também, e toda a pressão e toda a expectativa.
Não posso perder mais um ano, temo novamente. Mas gostaria que todos entendessem que não será a Fuvest que determinará minha vida, não acordarei outro homem por ser aprovado, ou reprovado. Continuarei João, buscando algo que ainda não sei o que é.

Se meu caminho me levar à USP, beleza, se não levar... há outros caminhos há se seguir.

Um comentário:

  1. [comentário ridículo] Ok, também tem o caminho chamado UFG.

    [comentário decente] Ok, não vai ser tão decente mas... Bom, eu também passei pelo mesmo dilema. E você deve saber. Eu, ao contrário de você, escolhi por humanas (e, se bem está lembrado, iria prestar pra Engenharia Quimica/de Produção) mesmo sendo péssimo MESMO nessa área. Na primeira fase, me apoiei em exatas, e passei. Confesso que na segunda fase tive forte ajuda de matemática. Aliás, forte? Não. Super-forte. Quase fechei a materia, e acho que foi isso que garantiu meu ingresso num tão cobiçado instituto de ensino superior...

    Sabe, passar... Não passar... Como disse, isso não vai determinar você. E peço mesmo que não deixe. Ja vi pessoas maravilhosas desmoronando por não passarem, como ja vi pessoas se tornando mesquinhas por passarem em um curso dado como "difícil". De qualquer maneira, a vida é feita de oportunidades, e não é por perder uma que você não viverá da melhor maneira possivel.

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